São Paulo, quarta-feira, 22 de maio de 2002
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RUMO ÀS ELEIÇÕES Tucano defende atual política de reajuste aos servidores Democracia demais barrou reforma tributária, diz Serra
DA REPORTAGEM LOCAL
O QUE FHC NÃO FEZ - "[Foi feito" pouco em habitação, pouco em saneamento (...) O governo federal poderia ter entrado mais [na segurança". A médio prazo juros menores. Isso é possível fazer de maneira responsável". PFL - "Nós estamos abertos a expandir nossa aliança com o PFL, que já vem acontecendo em alguns Estados, como o Rio de Janeiro. Há algum tempo, as pessoas diziam que isso era impossível, que o PFL tinha rompido inteiramente [com o PSDB". A realidade está mostrando que a situação passa a ser outra". FUNCIONALISMO - "Nós vamos reajustar o funcionalismo na medida do crescimento da arrecadação. Dinheiro não nasce em árvore, infelizmente. E não dá para deixar de pagar nenhuma outra conta, como alguns candidatos sugerem, parar de pagar juros". REELEIÇÃO - "Votei a favor, e hoje temos elementos para fazer balanço e decidir o que fazer para o futuro. É uma questão que está em aberto, para ouvir o Congresso, uma vez sendo presidente". REFORMA TRIBUTÁRIA - "Não adianta pôr oito objetivos na mesa. São objetivos contraditórios. Nós temos que concentrar na questão do produto nacional para atrair mais investimentos e gerar mais empregos. O governo tentou fazer. O equívoco foi ouvir democraticamente demais. Não é que você não tem de ouvir. Mas ouviu todo mundo, levou em conta todas as opiniões e todos os setores e no final ficou uma resultante difícil. Aprendemos a lição". APOSENTADOS - "Parece-me que a aposentadoria [pública ocorre" excessivamente cedo. Aí se cria um ciclo vicioso porque, se é muito cedo, tem de contratar gente nova e diminui o dinheiro para pagar o próprio funcionalismo, que no caso da área pública, é aposentadoria integral. Sou [a favor" de um regime único, estabelecendo direitos adquiridos". PENA DE MORTE - "[Sou" contra. Onde há, os crimes não caíram. Além de ser um processo caríssimo, complicadíssimo." MAIORIA - "O problema do governo Fernando Henrique não é minoria. É ter a maioria. A cada votação você tinha que convencer essa maioria". SALÁRIO MÍNIMO - "[Vou] aumentar mais 50% real nos próximos anos (...) Campanha é época para Papai Noel: "Eu duplico, eu quadruplico". Quando chegar lá, não vai fazer se não tiver política econômica séria". UNIÃO CIVIL ENTRE PESSOAS DE MESMO SEXO - "O Estado não deve se intrometer nas relações entre pessoas, seja do mesmo sexo, seja de sexos opostos". BANCO CENTRAL- "Se o Armínio [Fraga, presidente do BC] topar, seria uma boa idéia [mantê-lo no cargo]. Só vou pensar em tipo de governo depois de ganhar. Dá azar planejar antes". |
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