São Paulo, quarta-feira, 22 de maio de 2002

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JUDICIÁRIO

Governo propõe que plano de cargos só seja implementado em 2003

Funcionários decidem manter greve

Sergio Lima/Folha Imagem
Servidor aborda Benito Gama (PMDB-BA) no aeroporto em Brasília


DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os funcionários do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, em greve desde o último dia 6, realizaram ontem uma assembléia e decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado. A decisão foi tomada depois de encontros com o presidente interino da República, Marco Aurélio de Mello, e com o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP).
Pela manhã, sindicalistas estiveram no aeroporto, em Brasília, para pedir apoio para a aprovação do plano de cargos e salários aos congressistas que chegavam.
A greve, que segundo o sindicato da categoria mobiliza cerca de 70% dos 100 mil funcionários em todo o Brasil, tem o objetivo de pressionar o Congresso a colocar na pauta os projetos que revisam os planos de cargos e salários.
Com a aprovação do projeto, a folha de pagamento, que atualmente é de cerca de R$ 8,5 bilhões, teria um custo adicional de R$ 3 bilhões. A proposta do governo é implementar o plano somente em 2003, aumentando a folha em 25% a cada ano até 2006.
Roberto Policarpo, diretor do sindicato, disse que a categoria não abre mão da aprovação do plano ainda neste ano.



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