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Tucano pede, e PSC deverá lançar candidato próprio
SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO
Na tentativa de levar a disputa presidencial ao segundo turno, o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, insistiu com o
ex-governador do Rio Anthony
Garotinho para que participe
ativamente da possível candidatura do PSC à Presidência. A
idéia é que Garotinho, mesmo
filiado ao PMDB, ancore o programa eleitoral do partido.
O PSC (Partido Social Cristão) era uma legenda auxiliar
da abortada campanha presidencial de Garotinho. Neste
mês, o PMDB decidiu não ter
candidato à Presidência.
Indisposto com a cúpula
peemedebista, Garotinho passou a articular a candidatura do
PSC. O escolhido foi o advogado Rogério Vargas, 49, filiado
ao partido desde 2003.
Na segunda-feira, Garotinho
recebeu um telefonema de
Alckmin. O ex-governador de
São Paulo pediu a ele que se engaje na campanha do PSC.
A decisão do partido sobre o
tema será tomada na próxima
quarta-feira, quando a Executiva se reunirá em Brasília. Porém, como a Executiva é controlada por Garotinho, a expectativa de Vargas é a de que os 11
membros do colegiado votem
pela candidatura própria: "Eu
já estou me colocando como
candidato", diz Vargas.
Com a candidatura confirmada, a discussão passou a ser
como Garotinho participará do
programa de TV do PSC, que
teria dois minutos. O ex-governador ainda não sabe se pede licença no PMDB ou se ingressa
no PSC. A proposta é que ele seja o apresentador do programa:
não pediria votos, mas sua presença explicitaria o apoio.
Em 2002, ao disputar a Presidência, Garotinho teve cerca de
15 milhões de votos. O PSC considera que ele pode transferir a
Vargas metade dessa votação.
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