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Mulheres respondem por apenas 14% das candidaturas, revela TSE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Apenas cerca de 14% dos candidatos inscritos nestas eleições são mulheres, revela levantamento divulgado ontem
pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), que traça o perfil dos
candidatos por sexo, faixa etária e nível de escolaridade.
A proporção de mulheres é
pequena em todas as disputas,
apesar de o Censo de 2000 ter
identificado que para cada 100
mulheres havia 96,93 homens.
Elas representam 12% dos
candidatos aos governos estaduais, 16% ao Senado, 12% à
Câmara, 14% às Assembléias
Legislativas. Esses dados revelam que é inócua uma norma
inserida na Lei Eleitoral (nš
9.504), de 1997, para estimular
as candidaturas femininas nas
eleições proporcionais (a deputado federal e estadual).
Os partidos são obrigados a
reservar a um dos sexos 30%
das vagas, mas raramente têm
candidatas em número suficiente. Então, renunciam a parte das vagas e inscrevem um
número menor de concorrentes da sigla.
O estudo do TSE mostra ainda que 53 candidatos (0,3%) sabem só ler e escrever -escolaridade mínima para entrar na
disputa. Dois deles concorrem
a governador de Mato Grosso e
à vaga de senador na Bahia.
Outros 2.416 concorrentes
(13%) pararam de estudar ao
longo do ensino fundamental
ou após concluí-lo. Pouco mais
da metade, 57%, declarou formação de nível superior. Entre
os sete candidatos à Presidência, o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva é o único sem curso superior -traz no currículo
curso profissionalizante.
Na divisão por faixa etária,
46% dos candidatos tem entre
45 e 59 anos. Há 49 candidatos
com mais de 79 anos (0,3%).
Segundo o TSE, até ontem havia 19.166 candidatos. O prazo
para pedido de registro terminou em 7 de julho.
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