DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Folha não conseguiu localizar os responsáveis pelos fundos de pensão ontem à noite. A reportagem obteve o relatório parcial por volta das 21h.
Em nota divulgada no começo deste mês, a Geap rebateu o relatório do Coaf que apontou prejuízos sistemáticos do fundo com um mesmo grupo de corretoras, perdas que teriam ocorrido em 2004.
"Não houve registro de prejuízos de aplicação financeira [no período]. Ao contrário, o patrimônio da Geap cresceu 74,5% de janeiro de 2003 a março de 2005, passando de R$ 531 milhões a R$ 927 milhões, conforme balanço financeiro encaminhado a todos os órgãos fiscalizadores", diz a nota.
Por meio de sua assessoria, a Bônus-Banval disse que as operações realizadas para a Geap "foram devidamente contabilizadas e tributadas e que foram praticadas a taxas normais de mercado". A corretora ressaltou ainda que as transações "geraram lucro para a Geap".
A Folha telefonou também para a Portus e a Serpros. Nos dois casos, as ligações foram atendidas por seguranças, que informaram não haver mais ninguém no local.


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