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OUTRO LADO
Responsável diz que nota é 'erro de comunicação'
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE
O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do
Sul, José Ivan de Almeida, disse, em entrevista à Agência Folha, que a nota é um "erro de
comunicação" e que a convocação feita aos oficiais não é
obrigatória.
"Não é obrigatório, ninguém
é obrigado a fazer nada aqui,
realmente houve um erro de
comunicação e de convocação.
É voluntário, inclusive nós temos a relação aqui de quem
vai. Não tem obrigado a ir",
disse o comandante.
Almeida deu duas versões diferentes sobre a distribuição da
nota para os subordinados dos
batalhões da Polícia Militar.
No início da entrevista, afirmou que não sabia se ela já havia sido mandada. Mais tarde,
no entanto, negou que ela tivesse sido enviada aos oficiais
dos batalhões da polícia.
Segundo Almeida, em uma
reunião ontem de manhã entre
os oficiais da PM e o presidente
do TRE, Rubens Bossay, para
discutir a segurança nas eleições, ele disse que a participação no evento do PT não era
obrigatória.
"Foi dito que haveria esse encontro e que seria voluntário.
Quem quiser ir que fosse. Tanto é que vai só meia dúzia", diz
o comandante-geral.
Questionado se apóia a reeleição de Zeca do PT, Almeida
disse que "ele realmente tem
feito muitas coisas pela corporação".
"Isso aí a gente tem de fazer
uma reflexão, saber que ele
aproximou a PM do governo,
que era uma coisa bem distante", concluiu.
PT
O coordenador de campanha
do PT Saulo Monteiro disse
que Zeca teve de viajar ao interior e isso levou ao cancelamento da reunião.
Outro coordenador, Ronaldo
Franco, informou que a reunião havia sido convocada nas
associações da corporação.
Sobre o pedido de intervenção federal pela coligação de
Marisa Serrano (PSDB), Franco disse não haver nenhum fato que o justifique.
(FM)
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