São Paulo, quinta, 22 de outubro de 1998

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Atuação em 64 gerou polêmica

da Redação

O general norte-americano Vernon Walters tem lugar garantido na história do Brasil por ter sido adido militar dos EUA no Rio em 1964, quando houve o golpe que derrubou o presidente João Goulart e deu início a 30 anos de regime militar. Sua atuação no episódio rendeu polêmica: historiadores defendem que foi um conspirador ativo, o que ele nega.
Chegou ao país em 1962. Antes, havia sido oficial de ligação do Exército dos EUA e a FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante a Segunda Guerra Mundial.
Após deixar o Brasil, participou de importantes episódios da política externa norte-americana durante a Guerra Fria -como a reaproximação dos EUA com a China, no começo dos anos 70, e as negociações que redundaram no fim da Guerra do Vietnã, em 73.
Anticomunista convicto, em 89 Walters era o embaixador dos EUA na Alemanha e assistiu de camarote à queda do Muro de Berlim, símbolo da dissolução dos regimes comunistas dos países da Europa Oriental e da URSS.



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