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Iris nega que contrato tenha irregularidades
DA REPORTAGEM LOCAL
O senador Iris Rezende
(PMDB) negou ontem a existência de irregularidades no
contrato mantido pelo governo
goiano com a Alstom do Brasil
Ltda. durante seu primeiro
mandato no comando do Estado (1983-1987).
Foi de uma conta bancária
dessa empresa que, segundo
um relatório do Banco Central,
saíram R$ 4,5 milhões dos R$ 5
milhões devolvidos aos cofres
da Caixego (Caixa Econômica
do Estado de Goiás).
Segundo o senador, a empresa forneceu um gerador para a
conclusão da quarta e última
fase da usina hidrelétrica de
Cachoeira Dourada como forma de compensar o governo do
Estado pela suspensão das
obras de uma hidrelétrica no
rio Corumbá.
Iris afirmou ainda que a contratação da Alstom, "por meio
de concorrência", e a paralisação das obras da usina deram-se no governo de seu antecessor, Ari Valadão (1979-1982).
O senador atribuiu as denúncias do Ministério Público de
Goiás de que sua campanha teria sido financiada com os R$ 5
milhões desviados da Caixego
a interesses políticos.
"Os promotores e procuradores da República estão mancomunados com o governo",
afirmou o senador. O atual governador, Marconi Perillo
(PSDB), derrotou Iris em 1998.
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