São Paulo, sábado, 22 de dezembro de 2001

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Iris nega que contrato tenha irregularidades

DA REPORTAGEM LOCAL

O senador Iris Rezende (PMDB) negou ontem a existência de irregularidades no contrato mantido pelo governo goiano com a Alstom do Brasil Ltda. durante seu primeiro mandato no comando do Estado (1983-1987).
Foi de uma conta bancária dessa empresa que, segundo um relatório do Banco Central, saíram R$ 4,5 milhões dos R$ 5 milhões devolvidos aos cofres da Caixego (Caixa Econômica do Estado de Goiás).
Segundo o senador, a empresa forneceu um gerador para a conclusão da quarta e última fase da usina hidrelétrica de Cachoeira Dourada como forma de compensar o governo do Estado pela suspensão das obras de uma hidrelétrica no rio Corumbá.
Iris afirmou ainda que a contratação da Alstom, "por meio de concorrência", e a paralisação das obras da usina deram-se no governo de seu antecessor, Ari Valadão (1979-1982).
O senador atribuiu as denúncias do Ministério Público de Goiás de que sua campanha teria sido financiada com os R$ 5 milhões desviados da Caixego a interesses políticos.
"Os promotores e procuradores da República estão mancomunados com o governo", afirmou o senador. O atual governador, Marconi Perillo (PSDB), derrotou Iris em 1998.


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