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Cortes serão feitos com bisturi, e não com facão, reage ministro
Paulo Bernardo reitera suspensão de reajustes e diz que corte será em custeio
LUCIANA OTONI
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Na tentativa de rebater críticas quanto à capacidade do governo de efetivamente fazer
um corte de R$ 20 bilhões nas
despesas públicas, o ministro
Paulo Bernardo (Planejamento) disse que o ajuste do Orçamento não pode ser feito de
forma linear. Segundo ele, não
haverá reajuste aos servidores.
"Muitas vezes as pessoas
acham que estamos demorando. Mas não dá para cortar com
facão, tem que ser com bisturi
para não sairmos decepando.
Na verdade, estamos reconstruindo o Orçamento", disse.
Bernardo voltou a falar que
os cortes vão ocorrer no custeio
(gastos com compras, aluguéis
e viagens) e nos investimentos
tidos como não-prioritários.
Também disse que permanecem cancelados os reajustes
dos servidores.
Em relação à ameaça de greve feita por algumas categorias,
o ministro salientou que não há
condições de o governo federal
honrar compromissos de aumento salarial negociados anteriormente e que as normas
legais que regem greves deflagradas por categorias do serviço público serão cumpridas.
Hoje, diretores da Condsef
(Confederação Nacional dos
Trabalhadores do Serviço Público Federal) se reúnem com o
secretário de recursos humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, para
discutir o reajuste dos servidores. A confederação representa
mais de 700 mil servidores.
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