São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 2008 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br "Fechei com Kassab"
Orestes Quércia selou ontem o acordo do PMDB
com o DEM em torno da reeleição de Gilberto Kassab.
"Fechei com o Kassab", avisou o ex-governador a uma
pessoa de sua inteira confiança. A aliança dará ao prefeito cerca de 7min30s no horário gratuito, contra
4min do PT de Marta Suplicy e 3min do PSDB de Geraldo Alckmin, que dividem a liderança na mais recente pesquisa Datafolha. Ambos podem fechar outras alianças, mas nenhuma sigla disponível tem tempo de televisão semelhante ao do PMDB. Plano B. O PT, que também negociava com Quércia, tentará agora turbinar o tempo de televisão de Marta amarrando ao barco o PR e uma ou mais siglas do bloquinho. O alvo preferencial é o PSB. Em estúdio. O PSDB paulista está (surpresa!) dividido quanto aos comerciais de TV que terá a partir de 7 de maio. Os alckmistas querem colocar seu candidato na tela a qualquer custo. Os serristas defendem que o ex-governador aguarde nova oportunidade no mês seguinte. O tema será debatido pela direção estadual na próxima segunda. Veja bem. FHC diz não ter preferência entre os dois presidenciáveis tucanos, embora reconheça que, "hoje, o Serra está em vantagem". Reportagem da Folha revelou que ele transmitiu esse diagnóstico a Aécio Neves. O ex-presidente acha que é "cedo" para discutir nomes. E acrescenta que, "às vezes, fura-se a fila" na política. "Não vê o Obama?". Baianidade. Do candidato ACM Neto (DEM) para o governador Jaques Wagner (PT) no fórum de Comandatuba: "Não adianta que não vou lhe bater, nada me fará lhe atacar". É efeito da popularidade de Lula em Salvador. Bedéis. Algo constrangidos, os auditores designados para acompanhar a visita dos integrantes da CPI dos Cartões ao TCU pediram licença para anotar os horários em que os parlamentares iam e voltavam do banheiro. Tchau 1. Os governistas acertaram a derrubada, em votação hoje, da medida provisória que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em estradas. Vários partidos da base aliada nutrem antipatia pelo texto, mas o PTB é o mais ativo em bombardeá-lo. Tchau 2. Um líder aliado cunhou explicação sucinta para a má vontade geral com a MP: "Os prejudicados têm nome e CNPJ; os beneficiados são difusos". O lobby dos revendedores, que aborda deputados no aeroporto de Brasília com faixas e panfletos, selou o destino da medida. Calma lá. Luiz Marinho convocou reunião de emergência para hoje com as centrais sindicais. O ministro da Previdência pretende demovê-las da idéia, divulgada pela Força, de usar o fim do fator previdenciário, dispositivo derrubado pelo Senado que irá agora a votação na Câmara, nas festas do 1º de Maio. Energia. O ânimo de José Alencar nas recentes aparições públicas foi provocado por boas notícias médicas. O vice-presidente se submeteu a um check-up em São Paulo na sexta para verificar se havia sinais de volta do tumor na região abdominal. Os três exames foram negativos. Ele fará nova checagem em 60 dias. Visita à Folha. Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, visitou ontem a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Antonio Carlos Borges, diretor-executivo da Fecomercio, Luiz Francisco de Assis Salgado, diretor regional do Senac, e Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc. Tiroteio Pelo menos o PSDB é isonômico: não gosta de pobre brasileiro nem de pobre paraguaio. Do deputado federal ANDRÉ VARGAS (PT-PR), sobre as críticas de tucanos à sinalização do governo de que aceitaria renegociar o preço pago ao país vizinho pela energia gerada em Itaipu. Contraponto A causa de cada um
No início deste ano, período em que se desdobrava no
esforço para atender aos inúmeros pedidos de cargos que
os partidos aliados lhe apresentavam, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, teve uma reunião com
a colega Marina Silva, do Meio Ambiente. |
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