DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Treze dias após ser preso na Operação Pasárgada da Polícia Federal, o prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani (PTB), deixou ontem a penitenciária em Contagem (MG), beneficiado por um habeas corpus do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ele não deu entrevista.
Bejani era o único dos 17 prefeitos presos pela PF, sob a acusação de desviar recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), que ainda continuava preso.
No dia da operação de busca e apreensão na casa e no sítio de Bejani, a polícia encontrou, além de R$ 1,1 milhão em dinheiro, cinco armas, uma delas de uso exclusivo das forças federais.
Foi por causa de duas armas sem registro que ele ficou preso até ontem. O advogado Marcelo Leonardo alegou que a prisão do prefeito violava artigos do Estatuto do Desarmamento que tratam do porte de armas e não da posse, como alegou a PF.
Em Juiz de Fora, a Câmara Municipal instalou uma CPI para apurar a acusação de desvio de recursos do município e suposto enriquecimento ilícito do prefeito. (PAULO PEIXOTO)


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