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Pedetista defendia restrições ao capital externo
DA REDAÇÃO
Leonel Brizola (1922-2004) foi
um dos líderes nacionalistas do
Brasil. Herdeiro político de Getúlio Vargas e de João Goulart, defendia o apoio do Estado aos produtores nacionais e restrições ao
capital estrangeiro, no qual via
um agente que sugava riquezas do
país (as "perdas internacionais").
Foi prefeito de Porto Alegre (56-58), governador do Rio Grande
do Sul (59-62) e governador do
Rio em duas gestões (83-87 e 91-94). No governo gaúcho, encampou as subsidiárias de duas multinacionais: a Companhia de Energia Elétrica Rio-Grandense, filial
da Amforp, e a Companhia Telefônica Rio-Grandense, da ITT.
Destacou-se por suas iniciativas
na educação: construiu 6.302 escolas quando era governador
gaúcho; no Estado do Rio, implantou os Cieps (Centros Integrados de Educação Pública).
Candidatou-se à Presidência
em 1989 e em 1994. Na primeira,
ficou em terceiro lugar; na segunda, em quinto. Em 1998, candidatou-se a vice na chapa de Lula,
também sem êxito. Em 2000, disputou a Prefeitura do Rio. Ficou
em quarto. Em 2002, tentou o Senado, mas ficou apenas em sexto.
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