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"Não vote em mensaleiro", propõe ONG
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Transparência Brasil lança
no final do próximo mês a campanha "Não vote em mensaleiro". Apesar do nome, a ação não
se restringe aos acusados de
apoio ao governo em troca de
dinheiro. Todos os candidatos à
Câmara que responderem a
processo judicial terão seus nomes divulgados.
"Sem esse movimento, há
probabilidade de essas pessoas
serem eleitas de novo porque
usarão picaretagem para isso",
afirmou Claudio Weber Abramo, diretor-executivo da organização que se dedica ao combate à corrupção.
Antes do escândalo do mensalão, segundo Abramo, 102
dos 513 deputados enfrentavam processo. A organização
espera o registro das candidaturas para atualizar o número.
A lista estará disponível na internet (www.transparencia.
org.br).
"Tendo em vista a inclusão,
nas chapas que concorrerão às
eleições de outubro, dos implicados nos escândalos recentes,
a Transparência Brasil exorta o
eleitor a não votar em mensaleiros, sanguessugas e implicados em outros escândalos",
afirma a organização no site,
referindo-se também à compra
de ambulâncias superfaturadas
envolvendo parlamentares.
Só três deputados envolvidos
no mensalão foram cassados e
ficaram inelegíveis por oito
anos: Roberto Jefferson (PTB),
José Dirceu (PT) e Pedro Corrêa (PP). Onze foram absolvidos e quatro renunciaram.
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