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Empresa defende pagamento
da Reportagem Local
Segundo o presidente da Cesp,
Guilherme Cirne de Toledo, o pagamento da dívida com as empreiteiras está sendo feito porque, em
março de 92, a então diretoria da
empresa deu às credoras uma
"confissão de dívida com poder
de execução", que não poderia
mais ser questionado na Justiça.
"A Cesp reconheceu a dívida e a
colocou no seu balanço. Só não
pagou porque não tinha dinheiro.
Com base nesta confissão, as empreiteiras entraram na Justiça e
acabaram ganhando", afirmou.
Ainda segundo o presidente da
Cesp, o ofício do Ministério Público, de 91, que criticava o pagamento da dívida, se tornou "letra
morta" porque a empresa fez uma
triagem na dívida e só foi pago o
que era efetivamente devido.
O presidente da empresa afirma,
ainda, que não há nenhuma conotação eleitoral no pagamento da
dívida, e que a Cesp conseguiu,
com o acordo, abater parte dela.
"Seria uma irresponsabilidade
perseguir uma briga judicial", diz
Cirne, "as as empresas tinham os
mesmos documentos e certamente venceriam na Justiça".
(LHA)
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