São Paulo, domingo, 23 de agosto de 1998

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Empresa defende pagamento

da Reportagem Local

Segundo o presidente da Cesp, Guilherme Cirne de Toledo, o pagamento da dívida com as empreiteiras está sendo feito porque, em março de 92, a então diretoria da empresa deu às credoras uma "confissão de dívida com poder de execução", que não poderia mais ser questionado na Justiça.
"A Cesp reconheceu a dívida e a colocou no seu balanço. Só não pagou porque não tinha dinheiro. Com base nesta confissão, as empreiteiras entraram na Justiça e acabaram ganhando", afirmou.
Ainda segundo o presidente da Cesp, o ofício do Ministério Público, de 91, que criticava o pagamento da dívida, se tornou "letra morta" porque a empresa fez uma triagem na dívida e só foi pago o que era efetivamente devido.
O presidente da empresa afirma, ainda, que não há nenhuma conotação eleitoral no pagamento da dívida, e que a Cesp conseguiu, com o acordo, abater parte dela.
"Seria uma irresponsabilidade perseguir uma briga judicial", diz Cirne, "as as empresas tinham os mesmos documentos e certamente venceriam na Justiça". (LHA)



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