DA FOLHA ONLINE

A audiência no Tribunal de Apelações de Mônaco para julgar o pedido de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, feito em outubro pelo governo brasileiro, foi adiada mais uma vez, segundo o advogado Carlos Ely Eluf, que o defende no Brasil.
Eluf disse que a nova data é 6 de dezembro, porque a defesa de Cacciola solicitou uma perícia nos documentos encaminhados pelo Ministério da Justiça. A decisão final sobre a extradição será dada pelo príncipe Albert 2º.
O ministro Tarso Genro (Justiça) disse ontem que não faltam documentos. "Os documentos estão completos. Tanto estão completos que o próprio Ministério Público já manifestou a posição favorável à extradição. E é o Ministério Público que fiscaliza isso. Agora [o adiamento] deve ter sido alguma manobra legal dos defensores [de Cacciola] que estão tentando retardar a decisão. Isso é natural e aí funciona a soberania da Justiça de Mônaco", diz.


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