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JORNALISMO
Instituição, que faz 30 anos, cria Cátedra Octavio Frias de Oliveira
Fiam homenageia publisher da Folha
DA REDAÇÃO
O empresário Octavio Frias de
Oliveira, publisher da Folha, recebe amanhã às 20h30 o título de
professor honoris causa da Fiam
(Faculdades Integradas Alcântara
Machado), em São Paulo. O evento faz parte das comemorações do
30º aniversário da instituição e
homenageia os 40 anos do empresário à frente do Grupo Folha.
Também amanhã será inaugurada a Cátedra de Jornalismo Octavio Frias de Oliveira, que vai
promover simpósios acadêmicos
durante todo o ano, concurso de
reportagem e outras iniciativas ligadas à comunicação.
A cátedra é a primeira de uma
série de parcerias entre faculdades e empresas jornalísticas que a
Fiam pretende realizar, segundo
seu diretor, José Marques de Melo. A escola oferece cinco cursos
de comunicação com 1.800 alunos
-882 deles estudam jornalismo.
No seminário de amanhã, falam
o diretor editorial da Folha, Otavio Frias Filho, o diretor-adjunto
do jornal "Valor Econômico",
Carlos Eduardo Lins da Silva, o
colunista da Folha Clóvis Rossi e
o jornalista Boris Casoy, âncora
do "Jornal da Record".
Participa da solenidade o ministro da Educação, Paulo Renato
Souza, representando o presidente da República.
O título de professor honoris
causa será entregue por Edevaldo
Alves da Silva, presidente do grupo que mantém, além da Fiam, a
FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e a Faam (Faculdade
de Artes Alcântara Machado). "É
uma homenagem a um guardião
da liberdade de informação no
país", afirma Alves da Silva.
Como publisher da Folha, Frias
revolucionou o modo de fazer
jornalismo no Brasil, avalia Lins
da Silva, 49. Inovou tecnicamente,
com a impressão offset e a composição a frio, e implantou o projeto editorial que, alicerçado na
isenção e no pluralismo, transformou a Folha no jornal de maior
circulação do país.
"Foi a "invenção" da independência como ativo jornalístico",
diz Clóvis Rossi, 59. Até então,
afirma, o jornalismo brasileiro
servia para defender causas políticas e interesses particulares.
"É o melhor empresário que conheço. Tem um surpreendente
conhecimento do ser humano e
um grande amor pelo país", diz
Boris Casoy, 61, que chefiou a Redação da Folha por nove anos,
nas décadas de 70 e 80.
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