São Paulo, domingo, 24 de fevereiro de 2002

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JORNALISMO

Instituição, que faz 30 anos, cria Cátedra Octavio Frias de Oliveira

Fiam homenageia publisher da Folha

DA REDAÇÃO

O empresário Octavio Frias de Oliveira, publisher da Folha, recebe amanhã às 20h30 o título de professor honoris causa da Fiam (Faculdades Integradas Alcântara Machado), em São Paulo. O evento faz parte das comemorações do 30º aniversário da instituição e homenageia os 40 anos do empresário à frente do Grupo Folha.
Também amanhã será inaugurada a Cátedra de Jornalismo Octavio Frias de Oliveira, que vai promover simpósios acadêmicos durante todo o ano, concurso de reportagem e outras iniciativas ligadas à comunicação.
A cátedra é a primeira de uma série de parcerias entre faculdades e empresas jornalísticas que a Fiam pretende realizar, segundo seu diretor, José Marques de Melo. A escola oferece cinco cursos de comunicação com 1.800 alunos -882 deles estudam jornalismo.
No seminário de amanhã, falam o diretor editorial da Folha, Otavio Frias Filho, o diretor-adjunto do jornal "Valor Econômico", Carlos Eduardo Lins da Silva, o colunista da Folha Clóvis Rossi e o jornalista Boris Casoy, âncora do "Jornal da Record".
Participa da solenidade o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, representando o presidente da República.
O título de professor honoris causa será entregue por Edevaldo Alves da Silva, presidente do grupo que mantém, além da Fiam, a FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) e a Faam (Faculdade de Artes Alcântara Machado). "É uma homenagem a um guardião da liberdade de informação no país", afirma Alves da Silva.
Como publisher da Folha, Frias revolucionou o modo de fazer jornalismo no Brasil, avalia Lins da Silva, 49. Inovou tecnicamente, com a impressão offset e a composição a frio, e implantou o projeto editorial que, alicerçado na isenção e no pluralismo, transformou a Folha no jornal de maior circulação do país.
"Foi a "invenção" da independência como ativo jornalístico", diz Clóvis Rossi, 59. Até então, afirma, o jornalismo brasileiro servia para defender causas políticas e interesses particulares.
"É o melhor empresário que conheço. Tem um surpreendente conhecimento do ser humano e um grande amor pelo país", diz Boris Casoy, 61, que chefiou a Redação da Folha por nove anos, nas décadas de 70 e 80.



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