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PF diz não possuir efetivo no RS para controlar jogos
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A PF (Polícia Federal) no
Rio Grande do Sul não terá
efetivo suficiente para fiscalizar todas as casas de bingo
e caça-níquel do Estado e
precisará ou realizar remanejamentos internos, ou receber reforços. O alerta foi
feito ontem pelo presidente
do Sindicato dos Policiais
Federais no Rio Grande do
Sul, Marcos Vinício Wink,
que se disse "preocupado".
Durante todo o dia de ontem, a PF enfrentou dificuldades para realizar o controle. O superintendente em
exercício da PF no Estado,
Ademar Stocker, reconheceu que o efetivo era insuficiente para a demanda.
"Vamos fiscalizar com
mais intensidade na quarta-feira. Temos outras atividades para desenvolver e fomos pegos de surpresa com
a medida. Não temos um
efetivo para poder atender a
todos os estabelecimentos
que possuem bingos ou caça-níqueis", disse Stocker,
que diz haver dificuldades
para o cumprimento da determinação mesmo após o
Carnaval -ele concorda
com Wink que o número de
policiais é insuficiente e espera reforços na equipe.
Houve a abertura de casas
de caça-níquel em Porto
Alegre e no litoral norte, onde o movimento é intenso
no Carnaval -especialmente nas praias de Capão da
Canoa e Tramandaí.
De acordo com Wink, há
500 agentes na ativa para fiscalizar os bingos e as máquinas caça-níqueis -o que,
segundo ele, é insuficiente.
De acordo com o presidente do sindicato, será preciso, em primeiro lugar, um
remanejamento de pessoal
para cumprir a determinação do governo federal.
A maior parte do efetivo
da PF no Estado, segundo
ele, fica nas fronteiras e em
Porto Alegre. Alguns desses
policiais podem ser transferidos temporariamente.
A associação gaúcha dos
bingos deve anunciar amanhã as medidas que serão tomadas para garantir o funcionamento normal dos estabelecimentos.
A estimativa da entidade é
que 10 mil pessoas fiquem
desempregadas no Estado se
a medida for mantida.
(LG)
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