São Paulo, terça-feira, 24 de maio de 2005

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Crise em 1954 causou suicídio de Getúlio Vargas

DA REDAÇÃO

A crise de 1954 provocou o suicídio do presidente Getúlio Vargas (PTB), que enfrentava forte oposição da UDN. Em janeiro, o ministro do Trabalho, João Goulart, havia proposto um aumento de 100% no salário mínimo. A oposição acusou Vargas de estimular a luta de classes. Em fevereiro de 1954, 82 coronéis assinaram um memorial afirmando que possíveis aumentos de salários provocariam a elevação do custo de vida. Vargas manteve o aumento, mas demitiu Goulart. Em junho, ele conseguiu barrar um pedido de impeachment.
Em agosto de 1954, porém, o chefe da guarda pessoal de Vargas, Gregório Fortunato, contratou pistoleiros para matar o principal líder da oposição, o deputado e jornalista Carlos Lacerda. No atentado, em 5 de agosto, morreu um oficial da Aeronáutica que protegia o jornalista. As investigações logo mostraram o envolvimento de Fortunato. Desgastado, o presidente recebeu um ultimato dos militares para deixar o cargo. Vargas preferiu se matar em 24 de agosto.


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