São Paulo, domingo, 24 de junho de 2007

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Jornalista só fala ao lado do advogado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Cuidadosa com as palavras e acompanhada de perto pelo advogado Pedro Calmon, a jornalista Mônica Veloso disse que não tinha denúncias a fazer contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e mostrava insatisfação toda vez que as perguntas resvalavam para as suspeitas de corrupção contra o senador.
Bastante maquiada, usando jóias, vestido estampado e salto alto, a jornalista conversou com a Folha durante uma hora e 15 minutos no escritório de seu advogado no Lago Sul, um bairro nobre de Brasília.
A entrevista começou com uma hora de atraso, embora Mônica já estivesse no local. Uma maquiadora chegou ao escritório quase ao mesmo tempo que a Folha. A justificativa foi que Calmon estaria em um compromisso fora.
Sentada em um sofá, Mônica disse preferir que as fotos fossem feitas em um enquadramento mais fechado. Enquanto a jornalista falava sobre temas leves, seu advogado lia um jornal. A leitura era interrompida quando o assunto era conduzido para suspeitas contra o presidente do Senado.
Acusada por aliados de Renan de "chantagista", Mônica avalia que teve "uma exposição muito negativa" desde que o escândalo envolvendo o presidente do Senado veio à tona, há cerca de um mês. Seu objetivo era melhorar a imagem. Antes de começar a entrevista, o advogado quis ter uma idéia do que seria perguntado.
Ela não quis falar sobre Verônica Calheiros, mulher de Renan, nem sobre sua filha com o senador, dizendo não querer expor a criança.


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