São Paulo, quarta-feira, 24 de julho de 2002 |
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PANORÂMICA ENERGIA Início de enriquecimento de urânio no país atrasa devido a 'problemas administrativos' A entrada do Brasil no grupo dos países detentores, em escala comercial, da tecnologia de enriquecimento de urânio está atrasada. Prevista para operar este mês, a fábrica da INB (Indústrias Nucleares do Brasil) só deverá entrar em produção comercial em outubro, segundo Éverton de Almeida Carvalho, assessor especial da presidência da empresa. Segundo a INB, "problemas administrativos", incluindo uma greve dos funcionários da fábrica, localizada em Resende (cidade a 161 km do Rio), provocaram o atraso na operação da unidade. A fábrica de enriquecimento de urânio fica no mesmo complexo industrial no qual a INB já faz outras etapas da produção de combustível nuclear. O coordenador de Comunicação Externa da INB, Mário Moura disse que na segunda quinzena deste mês a INB espera já ter os equipamentos e começar a produção numa etapa que ele chamou de "homologação". Haverá mudança na quantidade inicialmente produzida. A INB pretendia começar a produção com uma quantidade equivalente a 10% do urânio enriquecido necessário para fazer o combustível das usinas nucleares de Angra 1 e 2. Agora, a fábrica começará com 5% do produto necessário às usinas. A quantidade de produção está diretamente relacionada com a quantidade de centrífugas em operação. (DA SUCURSAL DO RIO) Texto Anterior: Elio Gaspari: Mensagem de vargas.edu.br para FFHH Próximo Texto: Mato Grosso do Sul: Sem-terra invadem sede do Incra Índice |
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