São Paulo, sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Quintão critica Aécio e fala em "caciquismo"

DA ENVIADA A BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Após perder a vantagem que tinha nas pesquisas neste segundo turno, o candidato do PMDB à Prefeitura de Belo Horizonte, Leonardo Quintão, atacou pela primeira vez o governador tucano Aécio Neves e tachou a candidatura de seu adversário, Marcio Lacerda (PSB), como "de direita".
Quintão, que passou o primeiro turno tentando se associar a Aécio, decidiu usar o programa eleitoral para atacar o que chamou de "caciquismo" do governador e do prefeito Fernando Pimentel (PT).
"Do outro lado, tem o caciquismo", disse Quintão em sua propaganda eleitoral. "Convidaram o outro candidato para ser candidato em cima de um projeto chamado aliança. Mas essa aliança já foi derrotada. O belo-horizontino não aceitou essa aliança, o tal projeto."
Quintão disse estar "lutando contra duas máquinas poderosas", uma crítica explícita à união entre PT e PSDB, que, para ele, têm projetos distintos.
No debate da noite de anteontem na TV Alterosa (dos Diários Associados), Quintão repetiu muitas vezes que sua candidatura é "a única de centro-esquerda". Para endossar sua tese, citou o apoio do PC do B e de dissidentes petistas, que ele chamou de "PT coerente".
Para tachar Lacerda de representante da "direita", disse que na campanha do oponente estão "o PP de Paulo Maluf, o PTB de [Fernando] Collor, o PSDB, que foi sempre contra as políticas públicas do [governo] Lula", além de citar políticos do DEM.
Pelo Datafolha, Quintão (40% das intenções de voto) perdeu sete pontos percentuais de sexta passada até anteontem, enquanto Lacerda (45%) subiu oito pontos.


Texto Anterior: Pimentel reconhece que ele e Aécio ofuscaram imagem de Lacerda
Próximo Texto: Eleições 2008 / São Paulo: Campanha termina com propostas semelhantes
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.