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Advogado foi o mais bem votado do PT no Estado
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O deputado federal eleito
Juvenil Alves foi o mais bem
votado candidato do PT de
Minas na eleição passada, recebendo 110.651 votos e tendo gastado, conforme declarou à Justiça Eleitoral, R$
415,4 mil na campanha. Foi
sua primeira disputa.
Ele se filiou ao PT pela primeira vez em 1980, na fundação do partido, embora nunca tenha tido vida partidária
nem feito as obrigatórias refiliações exigidas pelo PT. Alves só voltou ao partido em
setembro de 2004, quando
se aproximou de petistas ligados ao Movimento PT.
Foi com partidários dessa
corrente petista que ele fez
as chamadas dobradinhas na
disputa eleitoral. A aproximação com o Movimento PT
se deu por meio do deputado
estadual reeleito Durval Ângelo, que disse à Folha conhecer Alves desde os tempos em que estudaram filosofia em um seminário em
Juiz de Fora, há cerca de 30
anos. Depois perderam contato e voltaram a se relacionar há dois anos, quando Alves já era um maiores advogados tributaristas de Minas.
Durval disse que Alves fez
dobradinhas eleitorais com
alguns petistas, como os deputados federais Virgílio
Guimarães e Ivo José e o deputado estadual Rogério
Corrêa. Nessas dobradinhas,
segundo ele, um ajudava o
outro com as suas campanhas, embora elas não se
misturassem. A campanha
de Alves tirou votos de outros petistas, como Paulo
Delgado, que não foi reeleito.
A principal credencial para aproximação dos petistas
foi o fato de ele ser um dos
principais advogados tributaristas do Estado, já tendo
trabalhado e ainda trabalhar
para algumas das maiores
empresas sediadas em Minas. A Juvenil Alves Advogados tem escritórios em Minas, Rio de Janeiro, São Paulo e Londres.
Ligado a ele, que nasceu
em Abaeté (MG), está o Instituto Juvenil Alves, que fornece assessoria e consultoria
a organizações e associações
da sociedade civil de forma
gratuita, segundo o seu escritório. Esse instituto foi
criado em 2004.
Alves é casado desde o ano
passado com a empresária
Liliane Carneiro Costa, da
família da Construtora Líder- e tem pouca relação
com a militância petista.
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