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JUDICIÁRIO
Presidente do STF defende o valor de R$ 19.115
Teto salarial do funcionalismo será definido em fevereiro, diz Corrêa
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O teto salarial do funcionalismo, previsto na reforma da Previdência para que os supersalários
da administração pública possam
ser descontados, terá que esperar
pelo menos 48 dias para ser instituído, a contar da data de promulgação dessa emenda constitucional, no último dia 19.
O presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), Maurício Corrêa, marcou para 5 de fevereiro
sessão com os outros dez ministros do tribunal para estabelecer
esse valor. Na semana passada, ele
havia dito que decidiria sozinho e
que responderia ainda neste ano a
um ofício do Ministério da Previdência sobre a questão.
"Este pobre mortal não vai assumir essa responsabilidade sozinho", disse ontem. "Pensei bem e
achei que era melhor esperar."
Ele disse estar convicto de que,
dependendo do valor a ser fixado,
haverá aumento em cascata nos
três Poderes da República.
O teto equivalerá à remuneração paga a ministro do Supremo
Tribunal. O governo quer o valor
de R$ 17.344, que é o salário da
maioria dos membros do tribunal. Corrêa sugeriu ontem três
possibilidades de limite: R$ 19.115,
R$ 20.426 ou R$ 23.214.
O primeiro equivale ao salário
pago ao presidente do STF, que
agrega gratificação de R$ 1.771. O
segundo corresponde ao que recebem os três ministros que também atuam no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que recebem jetons. O terceiro valor é a remuneração paga no período eleitoral
aos ministros que acumulam o
STF e o TSE, quando eles atuam
em até 15 sessões por mês.
Corrêa deverá defender a adoção do teto de R$ 19.115. Ele disse
ontem que esse é hoje o maior salário pago a ministro do STF.
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