São Paulo, quinta, 24 de dezembro de 1998

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Aliados agora vão disputar os melhores cargos do 2º escalão

da Sucursal de Brasília

Depois de anunciar o ministério, Fernando Henrique Cardoso vai iniciar uma nova rodada de negociação com os aliados para escolha do segundo escalão do governo. A presidência da CEF (Caixa Econômica Federal) foi prometida ao PFL de Pernambuco. O nome mais forte é o de Emílio Carrazai, ligado ao vice-presidente Marco Maciel.
Para a presidência do BNDES deve ser escolhido um nome vinculado ao ministro do Desenvolvimento. Até ontem, dois nomes estavam cotados: Andrea Calabi (ex-secretário-executivo do Ministério do Planejamento) e Maria Silvia Bastos Marques, diretora-superintendente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
Emílio Carrazai foi secretário de Agricultura quando Maciel governou Pernambuco e secretário-geral do Ministério da Fazenda na gestão de Gustavo Krause (governo Itamar Franco).
Para a presidência da CEF não está descartado o nome de Aloísio Sotero, ex-secretário-geral do Ministério da Educação. Atualmente, Sotero dá assessoria ao sindicato dos usineiros de Pernambuco.
FHC está negociando a indicação do atual líder do PTB na Câmara, Paulo Heslander (MG), para uma diretoria da CEF. Heslander não foi reeleito e poderá controlar as verbas de habitação e saneamento.
FHC deverá quebrar o entendimento com a equipe econômica e aceitar indicações políticas para os bancos oficiais.
A presidência do Banco do Brasil é reivindicada pelo PSDB do Ceará, que se considera prejudicado na escolha dos ministros.
Um nome forte para o cargo é o de Byron Queirós, atual presidente do Banco do Nordeste.
Antes de ser confirmado no comando do Ministério do Trabalho e Emprego, o PPB fez uma reunião e decidiu pleitear as presidências do Incra, do BNDES, do BB e da CEF.



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