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Aliados agora vão disputar os melhores cargos do 2º escalão
da Sucursal de Brasília
Depois de anunciar o ministério,
Fernando Henrique Cardoso vai
iniciar uma nova rodada de negociação com os aliados para escolha
do segundo escalão do governo. A
presidência da CEF (Caixa Econômica Federal) foi prometida ao
PFL de Pernambuco. O nome mais
forte é o de Emílio Carrazai, ligado
ao vice-presidente Marco Maciel.
Para a presidência do BNDES deve ser escolhido um nome vinculado ao ministro do Desenvolvimento. Até ontem, dois nomes estavam
cotados: Andrea Calabi (ex-secretário-executivo do Ministério do
Planejamento) e Maria Silvia Bastos Marques, diretora-superintendente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional).
Emílio Carrazai foi secretário de
Agricultura quando Maciel governou Pernambuco e secretário-geral do Ministério da Fazenda na
gestão de Gustavo Krause (governo Itamar Franco).
Para a presidência da CEF não
está descartado o nome de Aloísio
Sotero, ex-secretário-geral do Ministério da Educação. Atualmente,
Sotero dá assessoria ao sindicato
dos usineiros de Pernambuco.
FHC está negociando a indicação
do atual líder do PTB na Câmara,
Paulo Heslander (MG), para uma
diretoria da CEF. Heslander não
foi reeleito e poderá controlar as
verbas de habitação e saneamento.
FHC deverá quebrar o entendimento com a equipe econômica e
aceitar indicações políticas para os
bancos oficiais.
A presidência do Banco do Brasil
é reivindicada pelo PSDB do Ceará, que se considera prejudicado
na escolha dos ministros.
Um nome forte para o cargo é o
de Byron Queirós, atual presidente
do Banco do Nordeste.
Antes de ser confirmado no comando do Ministério do Trabalho
e Emprego, o PPB fez uma reunião
e decidiu pleitear as presidências
do Incra, do BNDES, do BB e da
CEF.
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