São Paulo, domingo, 25 de janeiro de 1998.



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Padilha, Catão e Lúcia contestam dados

da Sucursal de Brasília

O ministro Eliseu Padilha afirmou, por meio da sua assessoria, que considera normal o número de viagens ao Rio Grande do Sul. "É o meu Estado de origem. Vou lá uma vez por mês, em média. Isso é normal".
Padilha contestou os dados da Folha sobre a execução do Orçamento de 97. Ficou de apresentar novos números. As informações não foram transmitidas ao jornal até a noite de sexta.
O diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Sérgio Santiago, disse que o ministro Iris Rezende não interferiu na liberação de recursos para Goiás ou qualquer outro Estado.
O diretor acrescentou, porém, que Goiás vive uma situação diferenciada em relação aos demais Estados: "Goiás absorve os presos do Entorno de Brasília. No Distrito Federal se prende muita gente".
O ministro Fernando Catão contestou os dados da Folha sobre a liberação de recursos por Estado, mas não apresentou seus números. Reconheceu que a Paraíba está entre os mais favorecidos, mas disse que a distribuição de recursos obedece a critérios técnicos.
A secretária Lúcia Vânia disse que, em volume de recursos, o seu Estado ficou em 12º lugar. O Estado teria ficado com R$ 15,9 milhões (3,3% dos recursos).
Lúcia Vânia afirmou que o processo de descentralização começou em Goiás porque era lento no Estado o desempenho de programas como o Brasil Criança Cidadã.



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