São Paulo, quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

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OUTRO LADO

Secretário diz que denunciou irregularidade

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Saúde do Estado de Goiás, Fernando Passos Cupertino de Barros, afirmou que a apuração do Ministério da Saúde sobre os gastos de publicidade teve como origem uma denúncia que ele encaminhou ao TCU (Tribunal de Contas da União) e ao Ministério Público Federal. Barros confirmou que os pagamentos à SMPB não eram cobertos por contrato.
"Em 13 de setembro de 2002 enviei ofício ao doutor Guilherme Palmeira, [ministro] do Tribunal de Contas da União, no qual eu informava sobre a existência de possíveis irregularidades quanto à aplicação de parte de recursos federais. Nós havíamos identificado impropriedades no pagamento a firmas que já não tinham mais contratos", disse o secretário.
Segundo Barros, sua secretaria não licitava serviços de publicidade e se valia de uma licitação aberta pela Agecom (Agência de Comunicação Goiana). "A partir de 1999, o governo fez licitação para área de publicidade. Antes disso, eram feitas dispensas de licitação. Isso ficou centralizado na Agecom, e foi destacada uma firma para dar suporte aqui à Saúde", explicou o secretário. Ele também revelou que o pagamento de R$ 600 mil foi suspenso após ter concluído que não havia cobertura contratual para a SMPB Comunicação.
Informada sobre os resultados da auditoria, a assessoria do publicitário Marcos Valério orientou a Folha a procurar seu ex-sócio, Ramon Cardoso. Procurado por telefone, Cardoso não foi localizado na tarde da última sexta-feira. Segundo a atendente, ele estava em viagem. (RV e LS)


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