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OUTRO LADO
Secretário diz que denunciou irregularidade
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário de Saúde do Estado de Goiás, Fernando Passos Cupertino de Barros, afirmou que a apuração do Ministério da Saúde sobre os gastos
de publicidade teve como origem uma denúncia que ele encaminhou ao TCU (Tribunal
de Contas da União) e ao Ministério Público Federal. Barros confirmou que os pagamentos à SMPB não eram cobertos por contrato.
"Em 13 de setembro de 2002
enviei ofício ao doutor Guilherme Palmeira, [ministro] do
Tribunal de Contas da União,
no qual eu informava sobre a
existência de possíveis irregularidades quanto à aplicação de
parte de recursos federais. Nós
havíamos identificado impropriedades no pagamento a firmas que já não tinham mais
contratos", disse o secretário.
Segundo Barros, sua secretaria não licitava serviços de publicidade e se valia de uma licitação aberta pela Agecom
(Agência de Comunicação
Goiana). "A partir de 1999, o
governo fez licitação para área
de publicidade. Antes disso,
eram feitas dispensas de licitação. Isso ficou centralizado na
Agecom, e foi destacada uma
firma para dar suporte aqui à
Saúde", explicou o secretário.
Ele também revelou que o pagamento de R$ 600 mil foi suspenso após ter concluído que
não havia cobertura contratual
para a SMPB Comunicação.
Informada sobre os resultados da auditoria, a assessoria
do publicitário Marcos Valério
orientou a Folha a procurar
seu ex-sócio, Ramon Cardoso.
Procurado por telefone, Cardoso não foi localizado na tarde
da última sexta-feira. Segundo
a atendente, ele estava em viagem.
(RV e LS)
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