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Amorim vai
a Davos e vê sinal inquietante da UE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O chanceler brasileiro,
Celso Amorim, vai para Davos (Suíça) participar de
reuniões da OMC (Organização Mundial de Comércio) sobre a Rodada de Doha, de amanhã a sábado, sem
uma "expectativa notável",
mas sentindo "sinais inquietantes" da União Européia:
"Há um movimento [da UE]
de dizer "fizemos o que podíamos", o que é negativo em
termos de negociação".
O ministro disse que não
esperava uma nova oferta de
acessos a mercados neste
momento, mas avalia que a
União Européia acena em
fazer apenas pequenos ajustes, produto a produto.
Essa atitude dividiria o interesse dos países em desenvolvimento, como os do G20
(grupo de países liderados
por Brasil e Índia).
"Fica a impressão que começam a criar mecanismos
defensivos para que não sejam cumpridos os acordos",
afirmou Celso Amorim.
"Mas não creio que isso
ocorrerá."
Na reunião da OMC realizada em Hong Kong no mês
passado, ficou definido o
ano de 2013 para o fim dos
subsídios às exportações
agrícolas, com uma grande
redução em 2010.
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