São Paulo, quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

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Amorim vai a Davos e vê sinal inquietante da UE

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O chanceler brasileiro, Celso Amorim, vai para Davos (Suíça) participar de reuniões da OMC (Organização Mundial de Comércio) sobre a Rodada de Doha, de amanhã a sábado, sem uma "expectativa notável", mas sentindo "sinais inquietantes" da União Européia: "Há um movimento [da UE] de dizer "fizemos o que podíamos", o que é negativo em termos de negociação".
O ministro disse que não esperava uma nova oferta de acessos a mercados neste momento, mas avalia que a União Européia acena em fazer apenas pequenos ajustes, produto a produto.
Essa atitude dividiria o interesse dos países em desenvolvimento, como os do G20 (grupo de países liderados por Brasil e Índia).
"Fica a impressão que começam a criar mecanismos defensivos para que não sejam cumpridos os acordos", afirmou Celso Amorim. "Mas não creio que isso ocorrerá."
Na reunião da OMC realizada em Hong Kong no mês passado, ficou definido o ano de 2013 para o fim dos subsídios às exportações agrícolas, com uma grande redução em 2010.


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