São Paulo, quinta-feira, 25 de março de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

O apetite continua

No "Wall Street Journal", "Apetite pelo Brasil se mantém". A Bovespa "anda de lado", os lançamentos "encolheram", mas não há por que se preocupar com o "duto" de investimentos no país, cujas ações seguem mais baratas do que na China e na Índia.
Na manchete do Valor Online, no meio da tarde, "Grupo chinês compra Itaminas por US$ 1,2 bilhão", no "maior investimento chinês, até agora, no Brasil". Na home da Bloomberg, "Total quer parte nos poços de petróleo do Brasil" e estuda "várias alternativas", segundo executivo da petroleira francesa.

 

No topo das buscas por Google News, com Reuters, "Lula diz que vai garantir estabilidade econômica". Na manchete da Reuters Brasil para o despacho, "Não vamos brincar com a estabilidade, diz Lula".

EM CAMPANHA
noticias.uol.com.br
Na home do UOL, meio do dia, "Por Lula, Índia abriria mão de sucessão na ONU, diz diplomata". Um representante indiano disputou e perdeu a indicação asiática para o coreano Ban Ki-mon, três anos atrás, por interferência dos EUA, mas o país "avalia que terá mais chances" no ano que vem. Se o brasileiro postular, a Índia apoiaria "por ver nele a personificação dos emergentes e da capacidade de mediação entre ricos e pobres". Aliás, o governo indiano "já sinalizou ao presidente Lula que, se estiver disposto, contaria com o apoio do Sul da Ásia".

TESTE
A retaliação do Brasil aos EUA tem defensores, por lá. No Huffington Post, James Bacchus, que foi congressista democrata e depois diretor na Organização Mundial do Comércio, escreve que o país "testa o compromisso de Obama com maior firmeza na execução das leis comerciais" ao "dar ao presidente uma chance perfeita de confirmar o que vem dizendo".

MANIPULAÇÃO
Na manchete de papel e on-line do "China Daily", "EUA devem tachar a China como país "manipulador de moeda'". É o que diz Susan Schwab, a representante comercial no governo Bush. Democratas, republicanos e o lobby industrial pressionam o governo para que o atual representante divulgue a nova avaliação em relatório no meio de abril.

EXPORTAÇÃO & EMPREGO
O "New York Times", em manchete on-line, deu que o esforço de Obama em aprovar a reforma na saúde buscou "atacar a desigualdade" e marcar uma nova era no país, em contraponto com o republicano Ronald Reagan, que iniciou três décadas de concentração de renda.
O "Financial Times" acrescentou que agora "empregos estão no topo da agenda". E o "Washington Post", ontem também em destaque, alertou que o "Plano de exportação de Obama não vai, necessariamente, gerar empregos". Seria preciso a valorização do yuan e "negociar para abrir mercados como o Brasil e a Coreia do Sul".

GOOGLE APELA AO GOVERNO

No alto da home do "WSJ", Brin
Sergey Brin, co-fundador do Google, deu entrevista para todo lado, ontem. Na manchete on-line do "WSJ" -que citou a resistência de outros na corporação ao confronto com a China, a começar do presidente, Eric Schmidt- Brin lembrou a infância na União Soviética para justificar o rompimento com a censura chinesa.
Na manchete do "Guardian", ele "instou EUA a agir", afirmando esperar que o governo dê "alta prioridade". E atacou a Microsoft, que, numa entrevista de Bill Gates, havia cobrado o respeito às leis chinesas.

ABERTO
O estatal "China Daily" publicou artigo dizendo que "finalmente o Google deixou a China, abrindo o vácuo de um quarto do mercado de busca, que está aberto para outras empresas de web nacionais e internacionais".

ESPIÕES
E o "Diário do Povo", do PC chinês, segundo a Reuters, "acusa Google de contribuir com espiões dos EUA". Diz que "sua cooperação e sua conivência com a inteligência e agências de segurança é bem conhecida".

OPERAÇÃO RUTÊNIO
No "Financial Times", "mais de 150 investigadores anticorrupção" do britânico SFO ou Escritório de Fraudes Sérias prenderam três executivos da Alstom, ontem, em "investigação de denúncias de suborno com inquéritos" em diversos países, como a França. Citando autoridades francesas, relacionou a operação à "possível corrupção de funcionários estrangeiros entre 1995 e 2003", em "contratos no Brasil" e em outros países.
Os investigadores britânicos chamaram de "Operação Rutênio", um elemento do grupo da platina, como postou um blog do jornal, com ironia.

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br


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