DA SUCURSAL DO RIO

O prefeito do Rio, Cesar Maia, atribui à queda de receita causada pela crise econômica do ano passado o desempenho ruim das finanças municipais.
"O problema em 2003 foi que a receita teve queda real, e os salários não. Neste ano, a receita já apresenta crescimento real, e os números se ajustarão", afirma o prefeito Cesar Maia.
O prefeito descarta a possibilidade de o Rio entrar em colapso em razão do aumento de sua dívida e diverge dos conceitos do Ministério da Fazenda para enquadrar a cidade na categoria C -contas com superávit, mas insuficientes para pagar os encargos de sua dívida.
"De forma alguma [haverá colapso financeiro]. Outra vez temos o efeito do ano de 2003. O Ministério da Fazenda trabalha com o conceito de receita líquida real -que já não existe mais. Fazia parte da medida provisória de renegociação das dívidas de Estados e municípios", declara.
"Os números serão ainda mais diferentes, se aplicado o conceito de receitas correntes líquidas (valor total arrecadado com tributos, contribuições e transferências federais, descontados os repasses e corrigido pela inflação do período)", afirma ele.


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