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Construtora diz que obras estão "em discussão"
DA AGÊNCIA FOLHA
As construtoras Gautama
e Queiroz Galvão comentaram o levantamento da Folha por meio de notas.
A Gautama afirmou que
continua tocando apenas
duas das cinco obras paralisadas pelo TCU: a da Serra da
Batateira e a da Tabuleiro
dos Martins, ambas "em fase
de discussão no referido tribunal". As outras três obras,
informou a nota, pertencem
hoje a outra construtora, a
LJA, que era parte da Gautama, mas se separou em 2003.
Já a Queiroz Galvão afirmou, em nota, que apresentou defesa em relação à obra
da BR-401, que está em fase
de análise.
Em relação às obras de irrigação no Piauí, a empresa
disse que, na auditoria, o
TCU fez três recomendações, que foram devidamente atendidas. Afirmou ainda
que a obra não foi iniciada.
A empresa disse que a solicitação do TCU sobre os
trens urbanos de Teresina
"já foi devidamente esclarecida" e que a obra só está parada "por conta de indefinição da prefeitura, referente à
localização da estação Praça
da Bandeira".
"A construtora lembra que
as dúvidas sobre a licitação
da obra na BR-402 já foram
explicadas por Jackson Lago
[PDT], governador do Maranhão. Segundo o próprio governador, a suspeita de que a
Queiroz Galvão estaria em
conluio com a Gautama é infundada, já que a posição da
empresa na concorrência foi
o 17º lugar."
A assessoria da Egesa afirmou que há laudos sobre
duas de suas obras paradas
-na BR-230 e na BR-381-
que ainda não foram julgados. Ela também informou
que a parcela das obras da
empresa que tem problemas
é pequena.
A OAS não se manifestou.
A reportagem não conseguiu
contato com a ARG.
(JCM e TR)
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