DA REPORTAGEM LOCAL

A Executiva Nacional do Partido Progressista solicitou ontem ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o afastamento do deputado federal Celso Russomanno da presidência regional do partido em São Paulo.
A decisão deverá alterar a propaganda eleitoral do partido, que vinha sendo apresentada pelo então presidente.
O ex-prefeito Paulo Maluf, que disputa uma vaga na Câmara dos Deputados e é considerado o maior puxador de votos do PP em São Paulo, por exemplo, deverá ter mais tempo e maior liberdade no horário político.
Para o lugar de Russomanno, a Executiva indicou, ainda em caráter provisório, o deputado federal Vadão Gomes, que já havia ocupado o cargo, e que encabeçou o movimento para o afastamento de Russomanno.
Vadão deixou a presidência regional do PP após ser apontado como o beneficiário de R$ 3,7 milhões no escândalo que ficou conhecido como mensalão. O deputado, que nega ter recebido o dinheiro, foi absolvido no plenário da Câmara.
O grupo liderado por Vadão reuniu 38 assinaturas de membros da Executiva para afastar Russomanno, que afirmou ontem à noite que desconhecia a decisão. "Se isso realmente aconteceu, foi porque não aceitei coisas erradas no partido."
Minutos depois, o deputado procurou a Redação para dizer que os deputados que assinaram seu afastamento foram enganados. "Eles disseram que assinaram um documento que seria enviado a um advogado que iria defendê-los das acusações do sanguessuga, não era para me afastar." Vadão não foi localizado. (LC)


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