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OUTRO LADO
Secretária de política social nega privilégio
DA SUCURSAL DO RIO
A secretária de Política de
Assistência Social do Ministério da Assistência Social, Nelma de Azeredo, negou que a
Amebras esteja sendo privilegiada pelo programa "Dançando com o Pé no Futuro".
"Eles [os prefeitos] têm que
dizer quem foi que disse isso a
eles. Eu posso lhe garantir que
quem responde pela política de
assistência social do ministério
sou eu e que de mim não partiu
nada disso. Não há nenhuma
hipótese de isso ter ocorrido",
afirmou Azeredo, indicada pela ministra Benedita da Silva
para falar sobre o assunto. Segundo sua assessoria de imprensa, Benedita está doente.
Azeredo disse que seria "sobretudo uma burrice extraordinária" vincular a liberação
dos recursos do programa à
contratação de uma ONG indicada pelo ministério.
Segundo ela, as contas do
"Dançando" são fiscalizadas
pelo Conselho Nacional de Assistência Social, órgão que conta com a participação de integrantes da sociedade civil.
"A política [de assistência social] é rigidamente regulamentada. Nós prestamos contas
mensalmente dos gastos do
fundo [Nacional de Assistência
Social, fonte do dinheiro do
programa]. Acho isso de uma
gravidade e de uma leviandade
que precisam ser apuradas."
Azeredo afirmou não conhecer a presidente da Amebras,
Célia Regina Domingues, porque, segundo ela, o ministério
tem relação direta com os municípios e não com ONGs.
A secretária disse que o
"Dançando" é um dos programas de geração de renda e emprego do ministério, que possui R$ 19 milhões de recursos
orçamentários para este ano.
Segundo ela, os prefeitos podem optar por incluir os municípios no programa ou apresentar projetos próprios.
Azeredo também negou a
existência de critérios políticos
na escolha dos municípios incluídos no projeto. Das cidades
já contempladas, quatro são do
PT e duas do PMDB, que é aliado do PT no governo federal.
"O critério é o de competência
técnica." Ela disse que o projeto
não apareceu no sítio do ministério na internet porque a página está desatualizada.
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