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PT criou "governo
paralelo" para
fiscalizar Collor
DA REDAÇÃO
Em julho de 1990, após a posse de Fernando Collor de Mello
na Presidência -que havia
derrotado Luiz Inácio Lula da
Silva na eleição de 1989-, o PT
anunciou a instalação de um
"governo paralelo".
A organização tinha como
objetivo principal fiscalizar as
medidas adotadas pelo então
presidente e enviar propostas
ao governo.
Os líderes do "governo paralelo", entre eles o próprio presidente eleito, Lula, o deputado
José Dirceu (SP) e o senador
eleito Aloizio Mercadante (SP),
pretendiam, além de fiscalizar
Collor, "treinar" para um eventual governo do PT no futuro.
"Vamos mostrar o que faríamos em cada situação concreta
se estivéssemos no poder", afirmou Dirceu à época. Segundo
ele, o PT queria mostrar "a vocação para o governo" que o
partido teria.
Entre outros, faziam parte do
"governo", no papel de "ministros", a atual governadora do
Rio de Janeiro, Benedita da Silva, na pasta da Defesa da Cidadania e Combate às Discriminações, o senador eleito Cristovam Buarque -ex-governador do Distrito Federal e cotado para ser ministro da Educação no governo Lula-, que era
responsável por Educação e
Desenvolvimento, e o deputado Paulo Paim (RS), por Trabalho e Previdência.
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