São Paulo, segunda-feira, 25 de novembro de 2002

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PT criou "governo paralelo" para fiscalizar Collor

DA REDAÇÃO

Em julho de 1990, após a posse de Fernando Collor de Mello na Presidência -que havia derrotado Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 1989-, o PT anunciou a instalação de um "governo paralelo".
A organização tinha como objetivo principal fiscalizar as medidas adotadas pelo então presidente e enviar propostas ao governo.
Os líderes do "governo paralelo", entre eles o próprio presidente eleito, Lula, o deputado José Dirceu (SP) e o senador eleito Aloizio Mercadante (SP), pretendiam, além de fiscalizar Collor, "treinar" para um eventual governo do PT no futuro.
"Vamos mostrar o que faríamos em cada situação concreta se estivéssemos no poder", afirmou Dirceu à época. Segundo ele, o PT queria mostrar "a vocação para o governo" que o partido teria.
Entre outros, faziam parte do "governo", no papel de "ministros", a atual governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, na pasta da Defesa da Cidadania e Combate às Discriminações, o senador eleito Cristovam Buarque -ex-governador do Distrito Federal e cotado para ser ministro da Educação no governo Lula-, que era responsável por Educação e Desenvolvimento, e o deputado Paulo Paim (RS), por Trabalho e Previdência.


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