São Paulo, quinta-feira, 26 de janeiro de 2006 |
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ÍNDIA ONIPRESENTE Se é preciso lupa para encontrar brasileiros em Davos, a Índia faz tudo para justificar o slogan "India everywhere" (Índia em toda a parte), cunhado para fazer a promoção do país e que se transformou num braço da Confederação da Indústria Indiana. De fato, há publicidade da Índia em toda a parte. E, nos quartos dos participantes de Davos, deixaram uma "pashmina, presente dos Himalaias para manter você aquecido nos Alpes". Trata-se de um cachecol feito "da mais fina lã de cashmere", extraída das cabras do Himalaia. Quem quiser saber mais sobre a Índia, o sítio é www.indiaeverywhere.com. Pronto, está pago o cachecol. PELO SOCIAL Queixas difusas sobre o fato de a pobreza, escolhida como prioridade em votação no ano passado, ter sumido da agenda de Davos neste ano. Ged Davis, diretor-gerente do Fórum Econômico Mundial, diz que não é bem assim mas admite: "Neste ano, estamos procurando olhar mais para temas econômicos e para business". De todo modo, o empresariado reunido em Davos continua votando pelo social. No "brainstorming" sobre os desafios do mundo, pedia-se que cada grupo sugerisse duas perguntas a serem respondidas até o fim do encontro, no domingo. A mais votada (40%) foi: "Como podemos criar um sistema educacional global que favoreça a inclusão?". CURRÍCULO Klaus Schwab, o presidente do Fórum Econômico Mundial, é tido como o mais perfeito relações-públicas (dele próprio, claro). Justificou a fama ontem. Ao comparecer ao almoço de apresentação do esporte à sociedade de Davos, foi logo dizendo que era maratonista. Texto Anterior: Diário de Davos: Otimistas e pessimistas Próximo Texto: Fórum Social Mundial: Fórum vive "crise de adolescência", diz ativista Índice |
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