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Rejeição a Pitta e Maluf supera 50%
da Redação
A rejeição às eventuais
candidaturas de Celso Pitta
(PTN) e Paulo Maluf (PPB)
já atinge metade dos eleitores, segundo a pesquisa Datafolha. Esse resultado ilustra o desgaste sofrido pelo
prefeito afastado e o abalo
provocado no malufismo.
Dos entrevistados, 58%
afirmaram que não votariam no prefeito afastado e
52% disseram que não escolheriam Maluf. As respostas,
nesse caso, foram espontâneas e múltiplas -o entrevistado poderia citar quantos nomes quisesse.
A rejeição aos dois pode
ser medida indiretamente
por outra pergunta, que procurou identificar a mudanças nas intenções de voto
dos paulistanos após as denúncias de corrupção na
Prefeitura de São Paulo.
Segundo o levantamento,
12% dos entrevistados mudaram de candidato depois
de tomar conhecimento das
denúncias de corrupção.
Nesse grupo, 32% afirmaram que iriam votar em Maluf, enquanto 24% haviam
escolhido Pitta, que chegou
ao poder em São Paulo apadrinhado pelo ex-prefeito.
Na semana passada, 10%
dos entrevistados disseram
que tinham mudado o voto
após as denúncias. Deles,
27% pretendiam votar em
Maluf, e 22%, em Pitta.
Demais nomes
No ranking da rejeição, o
terceiro colocado é Fernando Collor (PRTB), com 50%.
O ex-presidente sofreu um
processo de impeachment
em 1992, em meio a denúncias que ligavam seu nome a
esquemas de corrupção.
Enéas Carneiro (Prona)
vem a seguir, com 22%. Luiza Erundina, que ocupou a
Prefeitura de São Paulo entre 1989 e 1992, tem 16% de
rejeição, um ponto a mais do
que Francisco Rossi (PPB).
Marta Suplicy e Romeu
Tuma (PFL) não receberiam
de jeito nenhum os votos de
11% dos entrevistados. No
caso de Geraldo Alckmin
(PSDB) e Marcos Cintra
(PL), a rejeição atinge 10%.
Quanto à expectativa sobre quem vai vencer a eleição deste ano, 27% dos paulistanos acreditam que Marta será a ganhadora. Outros
23% apostam em Erundina.
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