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Outro lado
Auditor diz que seguiu norma internacional
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O auditor fiscal Cesar
Dalston declarou ter apresentado uma ampla defesa à
Corregedoria Geral da Receita Federal, na qual ele afirma
ter rebatido, com provas
consistentes, todas as acusações imputadas contra ele
pela comissão de inquérito
designada pelo órgão para
investigar a importação.
Dalston ressalta que o processo ainda não terminou e
que sua defesa será agora
analisada pela Divisão de
Ética e Disciplina da Corregedoria Geral, que tem o poder de revogar o procedimento administrativo que
foi aberto contra ele.
Dalston se disse impedido
de dar detalhes de sua defesa,
afirmando que o caso corre
em sigilo. Afirmou, no entanto, que a classificação que ele
deu para o equipamento em
questão segue convenção da
Organização Mundial das
Aduanas. O auditor acrescentou ainda que a mesma
classificação dada por ele aos
equipamentos prevalece no
Japão e na Europa.
A Receita Federal informou, por meio de sua assessoria, que, ao contrário do
que entendeu a comissão de
inquérito designada para o
caso, as normas do fisco em
vigor desde 1999 são claras
em relação à proibição de importação de máquinas destinadas à exploração de jogos
de azar.
Segundo a Receita Federal, esse é o entendimento de
todos os demais auditores
fiscais. Ainda segundo o órgão, nunca houve nem sequer uma importação com
base na já extinta Solução de
Consulta 09.
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