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São Paulo, sábado, 26 de julho de 2003

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Justiça nega a libertação de três invasores

FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO

O juiz de Colina Paulo Eduardo Balbone Costa negou ontem a libertação provisória dos três sem-terra ligados à Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo), presos na segunda passada após um conflito entre um grupo de invasores e 30 policiais militares.
Os sem-terra presos participaram da invasão à Estação Experimental de Zootecnia, uma propriedade do governo estadual. Eles foram indiciados por formação de quadrilha, roubo qualificado -teriam roubado R$ 72 e um relógio do porteiro da fazenda- e tentativa de furto qualificado -por levarem cinco tratores para fora de onde seriam guardados.
A advogada dos sem-terra, Olga Maria Melzi, entrou com o pedido pela liberação dos presos na quarta-feira. Segundo ela, eles seriam primários e poderiam ser encontrados pela polícia no próprio acampamento, às margens de uma estrada de terra, em Colina.
Segundo ela, o juiz não aceitou o pedido, pois achava necessário que fossem feitas mais investigações sobre o caso.
Os sem-terra preparavam para ontem um protesto para pedir a soltura dos colegas, que foram transferidos para a Delegacia Seccional de Barretos na terça-feira.
No entanto, segundo a coordenação do grupo, a estratégia foi alterada e o ato foi cancelado.
O grupo ficou sabendo na manhã de ontem que o juiz não teria concordado com a soltura dos presos. Em assembléia, foi decidido que adiariam o ato para depois da reunião que terão com o Itesp (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo) e com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)


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