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Justiça nega a
libertação de
três invasores
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O juiz de Colina Paulo Eduardo
Balbone Costa negou ontem a libertação provisória dos três sem-terra ligados à Feraesp (Federação
dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo),
presos na segunda passada após
um conflito entre um grupo de invasores e 30 policiais militares.
Os sem-terra presos participaram da invasão à Estação Experimental de Zootecnia, uma propriedade do governo estadual.
Eles foram indiciados por formação de quadrilha, roubo qualificado -teriam roubado R$ 72 e um
relógio do porteiro da fazenda-
e tentativa de furto qualificado
-por levarem cinco tratores para
fora de onde seriam guardados.
A advogada dos sem-terra, Olga
Maria Melzi, entrou com o pedido
pela liberação dos presos na quarta-feira. Segundo ela, eles seriam
primários e poderiam ser encontrados pela polícia no próprio
acampamento, às margens de
uma estrada de terra, em Colina.
Segundo ela, o juiz não aceitou o
pedido, pois achava necessário
que fossem feitas mais investigações sobre o caso.
Os sem-terra preparavam para
ontem um protesto para pedir a
soltura dos colegas, que foram
transferidos para a Delegacia Seccional de Barretos na terça-feira.
No entanto, segundo a coordenação do grupo, a estratégia foi alterada e o ato foi cancelado.
O grupo ficou sabendo na manhã de ontem que o juiz não teria
concordado com a soltura dos
presos. Em assembléia, foi decidido que adiariam o ato para depois
da reunião que terão com o Itesp
(Fundação Instituto de Terras do
Estado de São Paulo) e com o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)
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