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Senador nega finalidade política e diz que atritos serão superados
REPORTAGEM LOCAL
Sob suspeita de ter autorizado a
entrevista da namorada Mônica
Dallari para se descolar da eventual derrota da ex-mulher Marta
Suplicy, o senador Eduardo Suplicy chamou ontem de "infundada" essa hipótese.
"A entrevista não foi, de maneira alguma, planejada previamente
para ter finalidade política", reagiu Suplicy, alegando desconhecer o destaque dado à entrevista.
O senador reconheceu a possibilidade de Marta, com quem ainda não conversou, estar irritada
com o teor da entrevista: "Eu sei
que ela pode ter ficado sentida em
alguns aspectos. Tenho convicção
de que serão superados".
Mas disse que "nunca iria cercear a opinião dela [Mônica]".
Além disso, Suplicy lembrou um
trecho da entrevista dada pela namorada para provar que Marta
também o contraria: o dia em que
a prefeita mandou que se calasse
numa atividade de campanha.
"Assim como alguns dos episódios mencionados foram superados, isso é coisa menor que a própria Mônica disse na revista. É um
problema que não vai mais ocorrer. Ela sabe que não vai mais
ocorrer porque dialoguei sobre isso com a Marta", afirmou.
Suplicy citou o caso para garantir que problemas na relação com
a ex-mulher são superáveis. "Assim como ela pode por vezes considerar uma atitude ou ação minha não tão boa, eu também posso eventualmente assim considerar. Isso de maneira alguma diminui o respeito que tenho pela mãe
querida dos meus filhos."
Dizendo que foi surpreendido
pelo espaço reservado à entrevista, Suplicy defende Mônica, afirmando que suas críticas eram tão
pertinentes que foram adotadas.
"Ela observou que considerava
bom que houvesse uma ênfase
propositiva, que é o ponto de vista
que expresso. Felizmente, esse
ponto de vista foi acatado."
O senador descartou a hipótese
de a entrevista ter provocado o
choro de Marta na manhã de sábado. Mas as palavras "tão bonitas e emocionantes" do prefeito
de Aracaju, Marcelo Déda.
(CS)
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