São Paulo, quinta-feira, 26 de dezembro de 2002

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Vice-governador gaúcho integra grupo trotskista

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O vice-governador gaúcho, Miguel Rossetto, 42, escolhido para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, pertence à tendência trotskista DS (Democracia Socialista).
Nascido em São Leopoldo (RS), em 4 de maio de 1960, é casado com a jornalista Maria Luíza Soares e pai de quatro filhos. Petroquímico de profissão, Rossetto estudou sociologia, mas interrompeu o curso para se dedicar à vida sindical.
Eleito deputado federal em 1994, exerceu o mandato entre 1995 e 1998, quando foi indicado candidato a vice-governador na chapa de Olívio Dutra.
A gestão de Olívio foi bastante criticada por entidades de produtores rurais por favorecer os sem-terra. Apesar de pertencer a uma tendência radical, Rossetto conseguiu manter o diálogo até mesmo com a classe empresarial gaúcha.
Embora tenha bastante afinidade com Olívio, foi indicado candidato a vice-governador na chapa de Tarso Genro, com o qual mantém ótima relação.
Sua indicação para o Ministério do Desenvolvimento Agrário foi muito elogiada pela coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e bastante criticada pela UDR (União democrática Ruralista).
Por ser da Democracia Socialista e não ter se desgastado na derrota do moderado Tarso para Germano Rigotto (PMDB) nem no governo polêmico de Olívio, a maioria dos petistas consultados o indica como virtual candidato do partido à Prefeitura de Porto Alegre em 2004 ou, dependendo da sua atuação como ministro, ao governo do Estado em 2006.
(LÉO GERCHMANN)


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