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Estados têm
pior resultado
da Sucursal de Brasília
Os Estados e municípios registram déficit primário desde o início do governo Fernando Henrique Cardoso, o que significa que,
mesmo se não pagassem suas dívidas, suas contas não fechariam.
O mês de dezembro registrou o
pior resultado mensal do ano
(rombo de R$ 5,136 bilhões), bem
acima do déficit de outubro, que
ficou em R$ 1,2 bilhão.
Em 96, as contas estavam melhores, embora ruins. Naquele
ano, o déficit primário foi de R$
4,4 bilhões, contra os R$ 6,6 bilhões de 97.
O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir
Lopes, disse que a explicação para
essa elevação é o pagamento, no
último mês do ano, de diversos
compromissos feitos pelos governos estaduais e municipais.
Em 96, por exemplo, os Estados
atrasaram os salários e deixaram
para depois o pagamento do 13º
do funcionalismo público.
Privatizações
Com os recursos obtidos na privatização de algumas empresas estaduais, os governadores quitaram essas obrigações e puderam
também liquidar algumas outras
pendências, como ações e penhoras judiciais.
O Estado de São Paulo, por
exemplo, usou recursos da venda
de uma companhia de energia elétrica para pagar um adiantamento
acertado com o BNDES.
A dívida líquida dos Estados e
municípios cresceu de R$ 103,1 bilhões para R$ 115,9 bilhões entre
novembro e dezembro do ano
passado.
No início do governo FHC, as dívidas dos Estados e municípios somavam apenas R$ 51,09 bilhões.
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