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Alckmin refuta
proposta do PT
sobre a CPMF
DA REPORTAGEM LOCAL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), refutou
ontem a proposta do deputado federal petista Virgílio Guimarães
(MG), relator da reforma tributária na Câmara, de elevar a alíquota da CPMF como forma de compensar as eventuais perdas de receita dos Estados.
"Eu já ouvi proposta para aumentar a alíquota, que eu acho
que não é o caminho, e já proposta para diminuir, que me parece
mais razoável", disse o tucano.
Segundo ele, o governo federal
afirmou aos governadores que a
CPMF seria transformada em imposto e teria sua alíquota reduzida. Diante do impasse entre os petistas, Alckmin afirmou que prefere esperar uma proposta fechada por parte do Executivo para tomar uma posição definitiva frente
ao tema, mas atacou o que "chamou de imposto ruim".
O governador de Minas Gerais,
Aécio Neves (PSDB), fez ontem
um comentário positivo e outro
negativo em relação à proposta.
Para ele, a alíquota proposta de
0,50% é "extremamente alta".
Mas acenou com a possibilidade de concordar com o objetivo
da proposta. "Talvez seja um caminho mais adequado."
Na transformação da CPMF em
imposto, Aécio sugeriu que, em
vez de o governo reduzir a alíquota para 0,08% a partir de 2004, poderia mantê-la em 0,38%, repassando "metade" da arrecadação
para os Estados perdedores com a
reforma.
(JOSÉ ALBERTO BOMBIG e PAULO PEIXOTO)
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