São Paulo, quinta-feira, 27 de abril de 2006

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Aldo lê censura à deputada da dança, que falta a sessão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Um mês e quatro dias depois de a petista Ângela Guadagnin (SP) dançar no plenário da Câmara em comemoração à absolvição do colega João Magno (PT-SP), foi cumprida ontem à noite a punição definida pela Mesa da Casa para o episódio.
Sem a presença da deputada em plenário, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), leu censura verbal contra ela, recebida com aplausos pelos presentes.
A censura verbal -que se resume a um relato de que a deputada está sendo advertida pelo episódio- havia sido proposta pela Corregedoria da Casa e foi aprovada ontem em reunião da Mesa, no início da tarde.
Guadagnin dançou no plenário da Câmara na madrugada do dia 23 de março, no momento em que se anunciou a absolvição de Magno, acusado de envolvimento no escândalo do mensalão por ter recebido recursos do empresário Marcos Valério.
Guadagnin disse ontem que, para ela, o episódio está encerrado e que não comentaria a censura. Em discurso de defesa, após a repercussão negativa de sua dança, ela acusou a imprensa de deturpar os fatos e disse que foi atacada porque não se enquadra nos padrões de beleza estabelecidos. (RB)


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