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Aldo lê censura à deputada da dança, que falta a sessão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um mês e quatro dias depois de a petista Ângela Guadagnin (SP) dançar no plenário da Câmara em comemoração à absolvição do colega João Magno (PT-SP), foi
cumprida ontem à noite a
punição definida pela Mesa
da Casa para o episódio.
Sem a presença da deputada em plenário, o presidente
da Câmara, Aldo Rebelo (PC
do B-SP), leu censura verbal
contra ela, recebida com
aplausos pelos presentes.
A censura verbal -que se
resume a um relato de que a
deputada está sendo advertida pelo episódio- havia sido proposta pela Corregedoria da Casa e foi aprovada
ontem em reunião da Mesa,
no início da tarde.
Guadagnin dançou no plenário da Câmara na madrugada do dia 23 de março, no
momento em que se anunciou a absolvição de Magno,
acusado de envolvimento no
escândalo do mensalão por
ter recebido recursos do empresário Marcos Valério.
Guadagnin disse ontem
que, para ela, o episódio está
encerrado e que não comentaria a censura. Em discurso
de defesa, após a repercussão negativa de sua dança,
ela acusou a imprensa de deturpar os fatos e disse que foi
atacada porque não se enquadra nos padrões de beleza estabelecidos.
(RB)
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