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OUTRO LADO
Governador evita comentar
DO ENVIADO ESPECIAL A VITÓRIA
O governador José Ignácio Ferreira (PTN) só vai se pronunciar a
respeito do pedido de intervenção
em seu Estado "quando julgar
conveniente falar", afirmou o secretário de Comunicação do Espírito Santo, José Nunes Dias.
Conforme Dias, Ferreira também não comentaria as declarações do presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil no Estado,
Agessandro da Costa Pereira, segundo as quais o crime organizado domina a administração.
Da mesma forma, Dias diz que o
governador não vai apresentar argumentos que se contraponham à
declaração do ministro da Justiça,
Miguel Reale Jr., para quem a intervenção poderá ocorrer.
"Não há chance nem motivação
para intervenção", disse o secretário. "O governador José Ignácio
Ferreira tem convicção de que
não haverá intervenção, e sob nenhum ponto de vista isso pode
acontecer. Quando ficar comprovado que não há motivo para intervenção, essa será a resposta ao
presidente da OAB", afirmou.
Assembléia
O presidente da Assembléia Legislativa do Estado, José Carlos
Gratz, disse que o presidente da
OAB é "um esclerosado que não
sabe o que está falando".
"Ele tem esclerose múltipla. E o
ministro da Justiça ir à TV falar de
intervenção é parte de um complô
desses elementos da OAB mancomunados com o PT e a Igreja."
O presidente da Assembléia
perguntou por que a OAB "não
aponta os culpados e o tipo de crime que é cometido".
Com relação às denúncias de
que ele seria banqueiro do jogo do
bicho, Gratz disse: "Só se o presidente da OAB for sócio".
Para ele, "o Espírito Santo é um
paraíso comparado com o Rio ou
com São Paulo, que tem um sequestro por hora. Mas ninguém
fala de intervir lá".
"É uma pena que tenha no país
um ministro que diga uma besteira tão grande", afirmou.
(LC)
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