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ELEIÇÕES 2006 / PRESIDÊNCIA
Programa de Alckmin em SP vai falar de segurança
Nos outros Estados, pré-candidato vai ocupar 1/4 de exibição com sua biografia
Cesar Maia promete parar com ataques ao PSDB; Aécio
cobra "responsabilidade" de
aliados; Serra considera Datafolha "ótimo" para ele
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
O pré-candidato do PSDB à
Presidência, Geraldo Alckmin,
dedicará sua participação no
programa do PSDB de São Paulo à segurança. Alckmin ocupará 5 dos 20 minutos a que o partido terá direito em todos os
Estados. No resto do país, será
apresentada uma biografia do
candidato.
Para o programa de São Paulo, que será exibido na segunda-feira, Alckmin gravou uma
mensagem exclusiva na qual
mostrará suas realizações para
o setor, bem como estatísticas
favoráveis.
No programa, serão apresentados investimentos na área de
segurança e dados sobre redução da criminalidade na gestão
de 12 anos do PSDB no Estado.
Pré-candidato do PSDB ao
Palácio dos Bandeirantes, José
Serra abordará a segurança como um dos desafios do governo. Além da biografia do ex-prefeito, o programa levará ao
ar imagens de Alckmin e Serra.
Datafolha
Ontem, Serra disse que considera "ótimo" o resultado da
pesquisa Datafolha, segundo o
qual venceria a eleição no primeiro turno - com 56% das intenções de voto - ainda que tenha sofrido uma queda de sete
pontos percentuais. "Mostra
um apoio imenso", comentou.
O ex-prefeito também lembrou que "o ponto de referência
[para comparação dos números
do Datafolha] é abril". E que os
números do Datafolha coincidem com os de pesquisas feitas
pelo Ibope, desde então.
Esse raciocínio minimiza o
impacto da crise de segurança
sobre sua candidatura. Para
serristas, sua queda seria inevitável. O próprio candidato teria
previsto isso numa reunião
com o comando de campanha
há duas semanas.
PFL x PSDB
O prefeito do Rio, Cesar Maia
(PFL), prometeu ontem encerrar a fase de críticas públicas ao
PSDB e à campanha de Alckmin a partir da formalização do
conselho político da chapa, o
que deve ocorrer na terça.
"O PFL é de certa maneira leninista, temos centralização:
com o conselho político tomando a decisão e estabelecendo
uma linha, todos estaremos
disciplinados. A polêmica, que
não é desejável, está interrompida, sem vencedores ou derrotados", afirmou.
O governador Aécio Neves
(PSDB-MG) cobrou ontem
"responsabilidade dos companheiros" do PSDB e PFL.
"É preciso que alguns companheiros da aliança não coloquem os problemas regionais à
frente dos interesses nacionais.
Muito dessa chiadeira e choradeira é em função de algum
descontentamento local e busca transportar isso para a questão nacional. A hora é de responsabilidade. Aqueles que não
puderem ajudar, ou psicologicamente não estejam em condições de ajudar, que pelo menos não atrapalhem", disse, numa crítica indireta a Maia.
Colaboraram a Sucursal do Rio e a Agência Folha, em Belo Horizonte
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