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FORÇAS ARMADAS
Ação militar na Amazônia não prende traficantes
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
A Operação Timbó, segunda
grande operação conjunta entre
as Forças Armadas na Amazônia
em menos de dois anos, termina
hoje. Até ontem, a operação não
havia registrado prisões de traficantes ou guerrilheiros ou
apreensão de drogas.
Ao custo de R$ 7 milhões, a manobra coordenada pelo Comando
Militar da Amazônia começou na
segunda-feira e teve o objetivo declarado de coibir ações do narcotráfico, de grupos de guerrilheiros, de contrabandistas ambientais e ilícitos em áreas indígenas.
Em nota divulgada ontem, o
CMA disse que "os parcos resultados obtidos [na operação] até o
presente momento são consequência ou de desvio do tráfico
para outras áreas ou até mesmo
da suspensão dessas atividades na
região da operação".
A Agência Folha acompanhou
anteontem, a convite do CMA,
ações das tropas em Tabatinga
(1.100 km de Manaus, AM) e Cruzeiro do Sul (650 km de Rio Branco, AC). O ministro da Defesa, José Viegas Filho, que chegou ontem à região, acompanha hoje
ações de tropas em Tabatinga.
Segundo o CMA, 6 dos 4.700
militares ficaram doentes -com
malária e febre tifóide- e foram
afastados da linha de frente.
No rio Javari, ao sul de Tabatinga, uma patrulha da Marinha
apreendeu 150 toras de madeira
que flutuavam em forma de jangada.
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