São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2000


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Parentes de PMs se ausentam

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO VELHO

Não houve manifestações de parentes dos policiais mortos sobre a sentença. Nenhum familiar dos PMs foi ao fórum, diferentemente do que ocorreu durante os primeiros julgamentos dos soldados e oficiais envolvidos no massacre.
As famílias ficaram em cidades no interior. Nem as testemunhas de acusação, convocadas pela promotoria, compareceram ao julgamento -que acabou com uma grande concentração de simpatizantes dos sem-terra.
A reação de Cícero Pereira Leite Neto após o julgamento foi se levantar, apoiar na mesa dos defensores dos réus e perguntar para o advogado Raul Fonseca o que tinha acontecido. Ele permaneceu na posição por algum tempo. Em seguida, chorando, disse: "Isso é injusto. Invadiram o acampamento de madrugada, mataram nossa gente. Quem faz o bem paga. Quem faz o mal fica livre".


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