|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"MENSALÃO"/ CONEXÃO RIBEIRÃO
BB diz ignorar teor de diálogo entre ex-assessores de Palocci; Fazenda nega ter mediado encontro
Credencial do Banco Prosper foi negada, afirma BB
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Banco do Brasil informou,
por meio de sua assessoria de imprensa, que, em meados de 2004,
o Banco Prosper tentou se credenciar para operar com a BB
DTVM (Distribuidora de Títulos
e Valores Mobiliários do Banco
do Brasil). No início deste ano, o
banco tentou o credenciamento
novamente. Em ambas as ocasiões, o requerimento do Prosper
foi negado pelo BB.
Conforme os trâmites do Banco
do Brasil, bancos e corretoras que
se candidatam a operar com a BB
DTVM e com o próprio BB são
obrigados a submeter seus dados
cadastrais à análise da Diretoria
de Crédito da instituição.
Ao seguir esse caminho, pelo
menos nas duas ocasiões informadas pela assessoria de imprensa, o pedido do Banco Prosper foi
negado. Depois de realizada a
análise dos dados cadastrais, a Diretoria de Crédito do BB entendeu que o Prosper não atendia aos
requisitos técnicos.
E-mail
Em e-mail enviado à Folha, a assessoria de imprensa do Banco
Prosper afirmou que a instituição
não é corretora da BB DTVM e
que desconhece "o teor das gravações do senhor Vladimir [Poleto]
com o senhor [Rogério] Buratti".
Ainda no e-mail, a assessoria
afirmou que "a imagem do banco
está sendo prejudicada devido a
suspeitas infundadas, sem nenhuma confirmação ou prova de
práticas fora do ambiente normal
do mercado. Entendemos que a
imprensa tem uma responsabilidade social, inclusive bastante rigorosa no que diz respeito a assuntos relacionados a mercado financeiro".
Palocci
O Banco Prosper e o Ministério
da Fazenda negam que Poleto e
Buratti tenham intermediado a
concessão de audiência a Edson
Menezes, presidente do banco,
com o ministro Antonio Palocci.
A Folha tentou entrar em contato com Roberto Telhada, advogado de Buratti, e a assessoria da
Serpros, mas ambos não responderam aos recados deixados pela
reportagem.
Na noite de anteontem, a Folha
não conseguiu localizar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Gravações de conversas telefônicas entre Buratti e Poleto indicam
que eles tentaram fazer contato
com o então tesoureiro em 2004.
Texto Anterior: Ex-assessores de Palocci faziam lobby, indicam fitas Próximo Texto: Frase Índice
|