São Paulo, sexta-feira, 27 de novembro de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br China voluntária
No estatal "China Daily", a "China vai reduzir as emissões de dióxido de carbono em 40%-45% por unidade de PIB até 2020". Imediatamente abaixo, "esta é uma ação voluntária e uma contribuição maior ao esforço global de lidar com a mudança no clima". Fechando o texto, "países em desenvolvimento como a China não precisam apresentar metas de emissão", daí a expressão "ação voluntária".
Em dois longos posts no site da National Geographic, o editor e um professor da universidade Duke saúdam a "vitória maior do Brasil no corte de emissões", com o gráfico, e avaliam que, com sua meta, "o Brasil mostra o caminho para outros" "SHENANIGANS" No topo das buscas por Yahoo News, com AP, "Brasil e EUA discutem diferenças". O chanceler Celso Amorim e a secretária de Estado, Hillary Clinton, ficaram "mais de uma hora no telefone". Na manchete da BBC Brasil, por outra parte, "Amorim diz que reconhecer o pleito em Honduras seria legitimar golpe". E seguem nos EUA as manifestações de acadêmicos e diplomatas contra a eleição sob regime golpista. Ontem foi o site da "Foreign Policy" que postou no alto da home "A eleição fingida em Honduras", de George Vickers, da Open Society. Diz que "Obama não deve fechar os olhos à maracutaias antidemocráticas" do pleito "num ambiente contaminado por repressão e medo". TRANQUILO Com a capa "The Quiet American", o americano tranquilo ou quieto, a nova "Economist" se pergunta, em suma: "Barack Obama é sutil e estratégico ou fraco e ingênuo?". Afirma que "o mundo está para descobrir" e sublinha que "Deus nos salve sempre dos inocentes e dos bons", citação célebre do livro do qual a revista tirou sua manchete, de Graham Greene. Sobretudo, cobra que vá além das palavras e apresente resultados, levando o Irã a negociar, "forçando" Israel e palestinos a conversar etc. NO QUINTAL Na mesma edição, sob o título "Aiatolás no quintal", a revista relata a controvérsia com a visita de Mahmoud Ahmadinejad à América do Sul, em especial ao Brasil, que "vale dez vezes mais do que a Venezuela". Cita o artigo do candidato "não declarado" José Serra na Folha, contra receber ditadores, e avisa sobre os riscos para o Brasil. No fim, "um Brasil engajado nos problemas mundiais é certamente melhor" e, para os EUA, "pelo menos agora tem uma linha de comunicação, via Brasília, com Teerã". TEMER & JIA
A mídia estatal chinesa seguia ontem os passos do Jia Qinglin, "alto assessor político da China", por Brasília. Com Michel Temer, da Câmara, defendeu cooperação e "confiança mútua" EM CHOQUE Com o sobretítulo "Crise em Dubai", o "Financial Times" postou ontem manchete e duas dezenas de textos sobre "temores de moratória". Num deles, "Emirado tem muito a explicar". No "Wall Street Journal", manchete para "notícia abala confiança", mais uma dezena de posts, inclusive "Choque de Dubai pode não ser o último" e "Caem ações europeias". Nos EUA não caíram pois Wall Street fechou para Ação de Graças. Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Governo: Ministro critica "demonização" de órgão fiscalizador Próximo Texto: Câmara se prepara para livrar acusados Índice |
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