São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2001

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OUTRO LADO

Lessa afirma que fez o possível para evitar um ato criminoso

DA ENVIADA ESPECIAL A MACEIÓ

O governador Ronaldo Lessa diz que fez tudo o que estava a seu alcance para impedir que José Cícero Carlota tentasse matar o ex-coronel Manoel Francisco Cavalcante. "Eu chamei as autoridades competentes, o Ministério Público, e denunciei tudo. Fiquei à vontade para denunciar porque eu fazia isso sempre, em defesa de todo mundo. O coronel já era um dos principais suspeitos de matar meu irmão", afirma Lessa. "Eu tinha muitas divergências políticas com meu irmão, mas eu estava defendendo o direito à vida."
Segundo o procurador-geral de Justiça do Estado, Lean Araújo, a morte de Carlota e as cartas começaram a ser investigadas em 94. A possível ordem de Lessa para matar Cavalcante, porém, só começou a ser investigada em 98, depois da prisão do ex-coronel.
Segundo Lessa, era impossível fazer mais do que ele fez na época: "Chamei a família de Carlota e tentei tirar a idéia da cabeça dele, que foi o que eu fiz". O governador afirma que deu dinheiro ao ex-policial para que ele comprasse coisas que precisava e arrumou um emprego comissionado para ele na Polícia Civil.


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