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CASO COPEL
Promotores investigam destino de dinheiro pago por créditos fictícios de ICMS
Justiça quebra sigilo de acusados
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Os oito envolvidos na fraude
dos créditos de ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços) e cinco empresas relacionadas na investigação do Ministério Público do Paraná tiveram o sigilo bancário quebrado
por determinação da Justiça.
A ordem foi do juiz Marcelo
Ferreira, da Central de Inquéritos,
que na terça decretou a prisão
preventiva de oito envolvidos.
Hoje o Tribunal de Justiça deve
decidir se o caso prossegue sob
análise de juízes de primeira instância ou passa à sua competência, em segunda instância, pois os
advogados do ex-secretário da
Fazenda e ex-presidente da Copel
(Companhia Paranaense de Energia) Ingo Hübert querem foro privilegiado para seu cliente.
Hübert, o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Copel Mário
Bertoni, três funcionários da estatal, o advogado Antônio Carlos
Pieruccini e o administrador Luiz
Sérgio da Silva foram denunciados ontem pelo Ministério Público, acusados de formação de quadrilha e outros crimes. Os promotores querem descobrir o destino
de R$ 39,6 milhões que a Copel
pagou por créditos fictícios de
ICMS à falida Olvepar, em
2002.
(MARI TORTATO)
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